Quando o Muro de Berlim caiu em 1989 e Francis Fukuyama profetizou um “Fim da História” com o triunfo da democracia capitalista, nem o mais paranóico do comum cidadão ocidental imaginaria que dali por quinze anos estaria a viver ainda mais sobressaltado do que nas quatro décadas anteriores. Não bastou a ascensão do islamo-fascismo para desmentir Fukuyama. O regime mais ditatorial da terra acaba de experimentar a bomba atómica. Já não nos bastava tudo o resto. O então anedótico discurso de Bush (ainda que não tenha saído da cabeça dele) que colocava o Irão e a Coreia do Norte num suposto “eixo do mal” terá sido mais certeiro do que a análise do reverenciado académico Fukuyama.
Pobre Ocidente.
segunda-feira, outubro 09, 2006
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24 anos, velha carcaça.
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