sexta-feira, março 30, 2007

Transfiguração


O amor entranha-se e alastra em mim de uma forma poderosa. Não conheço quem ame assim, de forma tão visceral, como eu. Claro que muitos pensarão desta maneira deles próprios. Mas eu, eu, eu amo como ninguém.

segunda-feira, março 26, 2007

Ressaca

Salazar venceu e Cunhal veio em segundo.
Estes factos, por acaso, até me dão alguma paz de espírito, pois isto quer dizer que não me devo sentir de consciência pesada por gostar de achincalhar as pessoas do Portugalinho neste blogue.

sábado, março 24, 2007

Experiência radical

Na última sexta-feira, por mera solidariedade profissional, e porque às vezes tenho dificuldade em arranjar uma desculpa esfarrapada para me conseguir escapar a programas em que eu não quero ser incluída, fui ver um espectáculo de revista. Sim, revista, aquela espécie de teatro de “gosto marcadamente popular” (Wikipedia), uma sucessão de sketches em palco que combinam momentos musicais de pessoas em roupas de gosto duvidoso (a primeira cena abriu com meninas em maiô) e momentos de suposta comédia em tom de gritaria estapafúrdia. Localização: uma academia recreativa num bairro tradicional de Lisboa. Horário: das 21h 50 à 1h da manhã – três horas daquilo mata qualquer um.
Pois cedo me apercebi do cenário de horror à volta. Povão, daquele povão realmente muito povil, vestido para ir à ópera. Dentro da sala, esperava-se o início do espectáculo ao som de música de carrinhos de choque. Percebi que a noite ia ser muito longa...
No fim da terapia de choque, foi-me permitido chegar a algumas conclusões desta autêntica visita de estudo. Há três coisas simples, muito simples, que bastam para pôr o povão a rir como se não houvesse amanhã: homens vestidos de mulheres, trocadilhos que sugiram alguma parte pudibunda do corpo humano e uma estalada aqui e ali – tudo repetido e repetido e repetido e repetido até à exaustão. Não falha. No fundo, os Malucos do Riso em versão ordinária extrema. O momento alto da noite foi ouvir os "BRAVÔ!" das senhoras na fila atrás da nossa. É disto que o povo gosta.

Mas feitas as contas não me posso queixar. Afinal, ri-me à brava daquela plateia durante toda a noite.

quinta-feira, março 22, 2007

Entretenimento do melhor

Valentim Loureiro, em directo, a esta mesma hora, na Judite de Sousa:

"Conheço vagamente a Dona Carolina Salgado, como companheira do senhor Pinto da Costa... Sempre foi uma senhora simpática... Até considerou ter três desígnios na vida: conhecer Sua Santidade o Papa, o senhor Pinto da Costa e a mim próprio"

OS ANIMAIS ENTRE NÓS



Juíza alemã cita o Corão para rejeitar divórcio de mulher espancada






Já vai nesta autêntica vergonha, a paulatina conquista da Europa por parte dessa religião pacífica e milenarmente martirizada pelo Ocidente, o Islão. Há já quem considere que a lei islâmica se pode sobrepôr às leis do Estado de direito. Tempos virão em que deixaremos de condenar o terrorismo, pois então se a jihad está prevista no Corão, só nos restará, obviamente, respeitar.

quinta-feira, março 15, 2007

Mais coisas que descobri há dias



Londres, por sua vez, parece ter o triplo dos muçulmanos que tinha há dez anos atrás. E o mais surpreendente é ver inúmeros letreiros em inglês e árabe, mesmo fora do "bairro" islâmico. E a quantidade de mulheres tapadas da cabeça aos pés só com os olhos a verem a luz do dia? "Culturas"...

Apesar disso (e por enquanto), Londres é aquela cidade.

Aliás, aquilo sim, é um país.

Coisas que descobri há dias




A definição oficial de tortura para mim tornou-se andar de avião. A viagem traduz-se numa angústia que chega à dor física.

E queriam as hospedeiras levar-me ao cockpit (doidas).







quarta-feira, março 14, 2007

Não há pachorra

Será apenas de mim ou é intragável a exploração até à náusea destes "casos" com nomes de criança ("Caso Esmeralda", "Caso da menina do hospital de Penafiel", mais o raio que o parta...)? Já me dá a volta ao estômago, cada vez que abre um telejornal, ter que levar com mais pormenores de última hora acerca da história sórdida da mulher queria prender o seu companheiro simulando uma gravidez falsa e raptando um recém-nascido do hospital. Como é possível que histórias destas ocupem os nossos noticiários dias a fio?

Honestamente, NÃO HÁ PACHORRA para este povão NEM HÁ PACHORRA para estes media. Há dois dias atrás, a capa do Público era quase inteiramente ocupada com uma foto das vizinhas da mãe biológica em poses de peixeirada (e o aspecto medonho dos protagonistas destas histórias? Os buços, os cabelos desalinhados, os dentes estragados, os "prontos" e os "c'a gente", e tudo e tudo e tudo?)

Quem permitiu o assalto desta gente ao nosso espaço público?
24 anos, velha carcaça.