domingo, janeiro 28, 2007

sábado, janeiro 27, 2007

Grandes citações (ou isto sim é uma self-made-woman)


"Quando as pessoas falam de mim, dizem "Paris", só "Paris", não "Paris Hilton". Ganhei a pulso o privilégio de ser conhecida unicamente pelo meu nome. E foi um trabalho muito duro".

in El Mundo

Acho isto bizarro



O software do meu telemóvel novo é preguiçoso.

Quando tem a carga completa, apresenta-se como "TOTALM. CARREG."

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Já fico mais ou menos aliviada

Por o Luís Figo, o Pinto da Costa, o Cristiano Ronaldo e o Eusébio não aparecem no top ten d' "Os Grandes Portugueses". É caso para dizer UFF!!
Ainda assim, vinham quase todos à frente do Fernão de Magalhães.

Já o José Sócrates também estava bem colocado entre os melhores de sempre.
O povo português só pode ser imbecil - para quê tanta contestação nas ruas então?

Com tanta gente de inquestionável valor entre os 100 nomeados (Hélio Pestana, Maria do Carmo Seabra - nem é preciso mais nada, apenas ler o "currículo" dela no site do programa -, Otelo Saraiva de Carvalho, Catarina Eufémia, perdoem-me se falta alguém, temo estar a ser injusta!), eu percebo que tenha sido difícil arranjar um cantinho para a Carolina Salgado - mas que ela merecia, ah isso merecia.

terça-feira, janeiro 16, 2007

A canção da minha vida

domingo, janeiro 14, 2007

O aborto - irritações II

Acabou de ser divulgado mais um estudo académico estrangeiro sobre os efeitos do aborto (todos os dias, lá vem um estudo. Muito se estuda sobre o caso, o que é facto é que certezas continua a não haver).
Este estudo, apresentado pelos adeptos do “não”, diz que o aborto aumenta as probabilidades de uma mulher vir a ficar depressiva. É estranha a forma como os do “não” se desviam constantemente do que eles próprios consideram ser fulcral em toda a questão (se o feto constitui ou não um “ser humano”), à cata de tudo o que possa servir.Se formos lá por causa das depressões, deveríamos fazer campanhas anti-gravidez, para que as mulheres não corressem o risco de terem uma depressão pós-parto.

O aborto - irritações

Os adeptos do “sim” dizem muitas vezes que as campanhas do “não” são vergonhosas, pois mostram sempre muitas imagens de fetos abortados, que estes pretendem nada mais que chocar. O argumento deles é "chocar"! (suprema indignação). Mas aí é que está a questão. Se os do “sim” se sentem chocados, é porque do lado do “não” deve vir alguma razão. Se acham chocante a imagem de um feto abortado, é porque o aborto é, realmente, algo de muito mau, tão mau que torna vergonhosas - essas sim - algumas campanhas do "sim", que de forma triunfante querem fazer do aborto um "direito adquirido".

A falta de vergonha não tem limites


Fiquei a saber porque razão as minhas manhãs se complicam cada vez que os funcionários da Metro decidem fazer greve. Não só as minhas manhãs mas a própria economia do país, já que os portugueses, por norma, começam a trabalhar a meio da manhã; com as greves do metro, o dia só começa realmente quando já vai a meio.

A razão pela qual eu, mais uns largos milhares de pessoas, agora praticamente dia sim dia não, são sujeitos a um verdadeiro inferno antes de chegar ao trabalho é indecorosa, a roçar o pornográfico.

Os funcionários do Metro (gente com emprego para a vida, coisa que eu e a maioria dos da minha geração nunca saberão o que é) “manifestam-se” contra a revisão do contrato de empresa que, entre outras miudezas, pretende a redução dos 36 e meio dias de férias por ano actuais para os 28 dias e meio!! Que se lixe, literalmente, o resto da população que lhes paga o ordenado...

Se isto não é escabroso, eu vou ali e já venho.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Apontamentos

Passei o Reveillon de 2007 (habitualmente, período de regabofe) em família, o que já não acontecia há largos anos.
Deslocámo-nos até às profundezas do Portugal profundo, a uma povoação ali para os lados da Beira Alta, perto de Viseu, no concelho de Mangualde (já quase em cima da Serra da Estrela), mais concretamente na freguesia de Abrunhosa a Velha: Vilamendo de Tavares. Acreditem, fica mesmo no meio do nada, um nada esplendoroso. Foi, ali, possível juntar família do meu pai e da minha mãe.

Desta passagem de ano, ficaram-me duas certezas absolutas: quero ter uma família grande e quero ter uma casa no campo.

Primeiras resoluções para 2007

Parar de dizer mal das pessoas (ou, pelo menos, moderar a dose). Ser mais boazita.
Tentar disfarçar a minha reacção snob-afectada cada vez que algumas pessoas abrem a boca.
Tentar não revirar os olhos cada vez que as pessoas falam por diminutivos (é que fico logo mal dispostinha).
Parar de vilipendiar as pessoas de Portugal e passar mais tempo ler a História do país que foi.
Gostar mais de pessoas.

E também lembrar-me que já paguei as propinas do mestrado e que agora as pessoas que nos dão aulas querem que entreguemos trabalhos (papers, para ser mais precisa).

É este o problema das resoluções de ano novo.
São pouco exequíveis.
24 anos, velha carcaça.