O continente decidia regressar ao espírito visionário da altura da fundação da Europa dos povos, da democracia, da paz e da liberdade. A União Europeia tornava-se uma União de facto, já que o casamento ainda parece ilusório. A Europa em conjunto decidia apostar definitivamente (sim, para sempre, com um final feliz) nas energias alternativas e libertava-se finalmente da chantagem do mundo obscuro e medieval dos cabeças de trapo do Médio Oriente. A Europa fazia da política energética uma prioridade e deixava de estar preocupada com as guerras do petróleo, num braço de ferro com um adversário que não deseja outra coisa senão cortar-lhe a cabeça. A Europa decidia abastecer-se a si própria e não tinha que prestar mais obediência ao polícia do mundo, que presta obediência à Arábia Saudita, a quem prestam obediência as mesquitas europeias. Deixávamos por fim de ser reféns, na certeza de que daqui a umas décadas o petróleo vai secar e que quando esse mundo de ayatollahs e sultões implodisse, não iríamos sofrer assim tanto com isso.
Depois tocou o despertador.
Gasolina atinge o preço mais alto de sempre
sexta-feira, abril 14, 2006
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24 anos, velha carcaça.
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