The case against: Michael Bublé é um foleirão como há muito não se via, bem sei, não sabe dançar mas tem a mania que sim (vejam e riam, é o meu conselho), as fãs são patéticas, daquelas histéricas que não sabem simplesmente estar quietas a apreciar e passam o tempo em pé a dançar com ele e a tirar-lhe fotos. Portanto, o cenário em seu redor não é, ao contrário do que ele pretende e acredita, minimamente glamouroso.
The case for: Michael Bublé é, para sua sorte, um extraordinário intérprete do Great American Songbook (e não só), e nestas coisas, a música é como o futebol (ver post Ad Infinitum). Há que ter elevação: quem não gosta do jazz-swing não tem um pingo de bom senso a correr nas veias. E Bublé tem ainda a fortuna de ter o gigante Tony Bennett a tecer-lhe loas (só não exagerem ao chamar-lhe “novo Sinatra”, por favor).
Veredicto final: ganha o argumento a favor de Bublé, mas pede-se um aperfeiçoamento da estética visual (ele ainda é jovem). E Michael, escusas de me agradecer este momento publicitário.
p.s.- a minha recomendação pessoal : The Way You Look Tonight que, para quem gosta de coisas romântico-piegas como eu, pode ser também ouvida na cena do barco de “O Casamento do Meu Melhor Amigo”.
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