quarta-feira, novembro 29, 2006

Reclamação sobre as palavras-cruzadas do Público

Só gostava que me dissessem como é que alguém deste mundo é capaz de decifrar "Planta oleaginosa originária de Timor" ou "Fenol que se extrai da essência do tomilho e é empregado como anti-séptico e anti-helmíntico" ...

quinta-feira, novembro 23, 2006

She


O jornalista que fez a entrevista à Paula Teixeira da Cruz do Público de hoje errou no mais importante. Destacou em título uma declaração banal e algo previsível, quando o mais sintomático está escondido algures no meio do texto: "O PSD não é um partido de direita". Se nos parece que o PS governa à direita, não nos supreendamos se nos próximos anos houver maior confusão ainda quanto à questão ideológica na política dos nossos dias.

Acho muita piada à Paula Teixeira da Cruz. E ainda que ela se farte de dizer que não quer cargos políticos nem está interessada em subir a escadaria do poder, eu acredito e espero que ela chegue um dia ao topo governativo no nosso país.

Seja como for, não deixem de decorar este nome.

domingo, novembro 19, 2006

Choldra ignóbil

Hoje o Jornal da SIC dedicou a abertura e e a totalidade dos primeiros dez minutos à tragédia sem precedentes para o país que foi a derrota do Benfica e às palavras duras do presidente para com os jogadores, que por certo vão ficar traumatizados e ter pesadelos nas próximas noites.

sexta-feira, novembro 17, 2006

quarta-feira, novembro 15, 2006

O meu horóscopo de hoje, no Metro, previsão de Andreia Gaita

Hoje vai encontrar uma moeda da sorte no passeio. A seguir vai pensar: "bolas, é só um cêntimo, que raio de sorte é essa?"

terça-feira, novembro 14, 2006

segunda-feira, novembro 13, 2006

A ignorância

O meu ritmo cardíaco está acima das cento e quarenta batidas por minuto desde o último mês de Janeiro. Ainda não parei para descansar, acho que ainda não dormi (mas tenho medo que seja tudo um sonho). Tenho um nó na barriga que não desata. E transpiro subitamente em determinadas alturas, tanto que parece que fico sem músculo e que me falham as pernas. E acontece também dizer coisas parvas por vezes, especialmente quando acho que tudo tem que ser perfeito. E há mais motivos de estupefacção: a ânsia por te ver, como se fosse sempre a primeira vez. Não interessa para o caso que te conheça já de olhos fechados: os momentos que antecedem o nosso reencontro são sobretudo inquietação. Torno-me impulsiva e não penso duas vezes: acho-me capaz de largar tudo o que faço no momento só para ir segurar a tua mão. E há uma dúvida que me intriga desde o início de tudo: não sei se sou assim por natureza, se és tu que me pões desta maneira. Não sei se esta é a minha maneira de gostar ou se é a consciência de ter nas mãos o maior amor de sempre. Não sei se sou protagonista espontânea ou se parte de algo infinitamente superior a mim.
Não sei o que é.
Não sei.

sábado, novembro 11, 2006

Pensamento

Não seria engraçado ver a foto de Hillary Clinton, Angela Merkel e Ségolène Royal numa cimeira daqui a dois anos?

2008: qual deles?

Al Gore, 58
Partido Democrata




Rudolph Giuliani, 62
Partido Republicano




2008: qual deles?


Condoleeza Rice, 52
Partido Republicano



Barack Obama, 45
Partido Democrata

2008: qual deles?

John McCain, 70
Partido Republicano





Hillary Clinton, 59
Partido Democrata

sexta-feira, novembro 10, 2006

Democracy

A primeira mulher speaker na Câmara dos Representantes, o primeiro muçulmano no Congresso, um órgão legislativo verdadeiramente oposto ao poder executivo (ao contrário da democracia europeia, em que o primeiro é quase uma emanação do segundo), uma afluência absolutamente fenomenal dos eleitores às urnas. É a democracia americana.

quarta-feira, novembro 08, 2006

O meu horóscopo de hoje, no Metro, previsão de Andreia Gaita

Não olhe para nenhuma montra hoje, ver todas aquelas coisas que não pode comprar faz-lhe mal.

domingo, novembro 05, 2006

Forca



Sou contra a pena de morte.

sábado, novembro 04, 2006

Dia 3

Tudo o que eu quero na vida é amor e uma cabana (fashion).

sexta-feira, novembro 03, 2006

Começou a discussão do aborto

Ó, deixa-me perplexa a tua argumentação relativamente ao referendo do aborto. O teu discurso é pródigo em considerações moralistas e acusatórias, dizes que o aborto é atropelar uma vida, que não se pode ceifar uma vida, que abortar é matar (presumo que o faças equivaler a matar um ser nascido), mas depois afirmas concordar com a actual lei. Ou seja, concordas que no caso de mal-formação do feto, não há ali vida. Aí já se pode permitir ceifar um ser humano. Claro, que chatice, ter um filho deficiente, prefiro ter um perfeitinho, bendita liberdade de escolha...
E crianças fruto de violações? Sim, essas também podem ser abortadas, pois foram concebidas em pecado e não foram planeadas nem desejadas (quantas não o são?...). “É triste”, mas concordas. Porquê, santo Deus?

Ou és contra o aborto, todo o aborto, ponto final, ou és a favor da escolha consciente e individualizada. Não consigo encontrar justificação para essas excepções, se atender à forma como dizes conceber o acto de abortar.

Concordo contigo numa coisa: para quê a porcaria do referendo? Há duas razões para se fazer um referendo sobre o aborto. Uma já a indicaste, é o desiderato governamental de nos dar qualquer coisa picante para nos entretermos enquanto nos cortam tudo e mais alguma coisa. A segunda é a cobardia, a falta de tomates para decidir no Parlamento tudo o que tenha a ver com as questões ditas fracturantes.

O meu horóscopo de hoje, no Metro, previsão de Andreia Gaita


Hoje não mexa em vídeos. Só se vai irritar.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Manifesto

Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
Detesto chuva.
24 anos, velha carcaça.