terça-feira, agosto 22, 2006

Porque há gente tão imbecil?












Saudação do Hezbollah: qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência


Se há ocasiões em que é possível observar a predominância pestilenta do marxismo na opinião pública portuguesa é quando lhes cheira a Israel e EUA. Quando é esse o caso, qualquer um acha que é legítimo meter o bedelho. Na verdade, o mundo é só EUA e Israel, visto que Miguel Portas e os bloquistas foram a Beirute com grande aparato, mas depois, para espanto meu, esqueceram-se de passar também pelo Darfur e pelo Sri Lanka, onde decorrem massacres e genocídios em larga escala.

Circulou há tempos um abaixo-assinado idiota, subscrito por gente ilustre da nossa praça, que, pedindo um cessar-fogo no Líbano, dizia textualmente que toda a guerra no sul do Líbano era um acto deliberado dos americanos e dos israelitas para “desestabilizar o Irão e a Síria”. A maneira como conseguem pôr as coisas ao contrário deixa-me parva.

Depois, já no máximo culminar de textos histéricos anti-Israel e anti-EUA, aparece a doutora Isabel do Carmo (em foto ali acima) em grande estilo. Segundo a doutora Carmo, “o Hezbollah não é uma organização terrorista”. Esta mulher sabe do que fala, ou não tivesse ela estado presa durante quatro anos por envolvimento em atentados terroristas das FP-25. Terrorismo, não. O Hezbollah é um “movimento de resistência” (Miguel Portas).

O que esta gente merecia era viver numa sociedade a la Hezbollah, a la Síria e a la Irão (tão mas tão desestabilizados após o cessar fogo que continuaram a enviar armamento ao Partido de Deus), com tudo o que eles cá deste lado do mundo condenam: com uma teocracia fascista, com penas e castigos medievais, com mulheres reduzidas a objectos, com homossexuais condenados à morte e com vídeos "educativos" para crianças sobre como se tornar bombista suicida à hora da Rua Sésamo.

Sem comentários:

24 anos, velha carcaça.