O medo não se extingue, jamais (pensavam? Enganaram-se). Poderá adormecer, mas renasce a dobrar. Em que se traduz afinal esta coisa tenebrosa? Na certeza de que o que separa a felicidade da miséria é uma linha tão, tão ténue. Um extracto de poeira. Traduz-se na constatação lúcida de que o destino, apesar de ser destino, por vezes não se cumpre, e que sou impotente para travar essa lei da natureza.
Traduz-se no maior paradoxo de todos: a angústia de querer saber o futuro quando desconhecê-lo é a mais desejável forma de ignorância. O medo é a dor por antecipação.
Mas não é altura para pensar nisto.
Amanhã é dia 11 de Setembro.
domingo, setembro 10, 2006
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24 anos, velha carcaça.
1 comentário:
Para mim é um dia especial. :)
Devia-se fazer 3020 segundos de silêncio. Isso daria quantas horas?
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